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Nos últimos dois anos o desmatamento fez desaparecer na Amazônia uma área equivalente a do Estado de Alagoas. O levantamento do Ministério do Meio Ambiente comprova que a devastação é maior em Rondônia e Mato Gross. Quinze por cento da mata foi destruída por grileiros e garimpeiros. É o que acontece em Colniza, Mato Grosso. A área isolada virou alvo fácil porque a mata fechada e a situação das estradas dificultam o trabalho das equipes de fiscalização. O aparelho de localização por satélite aponta o lugar certo. Complicado é chegar lá. Lugares quase intransitáveis, que dificultam a fiscalização e facilitam a ação das quadrilhas. O alvo é a Floresta amazônica, na divisa com os estados de Rondônia e Amazonas, uma área de mata fechada com fiscalização precária, que virou terra de ninguém. Os madeireiros aproveitam o isolamento para derrubar espécies nobres em parques nacionais e reservas. Os fiscais descobriram que as toras retiradas ilegalmente estão indo para os estados vizinhos, onde foram comercializadas em serrarias clandestinas. A exploração de madeira não é a única atividade ilegal no local. A extração de minérios também atraiu muita gente para a região e a maioria dos garimpos não tem autorização para funcionar. Os fiscais encontraram 150 garimpeiros trabalhando de forma irregular na extração de cassiterita, minério usado na fabricação de estanho. A área que está sendo explorada há mais de 10 anos foi embargada eos garimpeiros multados. |
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